Gestão financeira do MEI: 5 práticas fundamentais para ter sucesso, segundo especialistas
- Munrá Semijoais
- 12 Ago 24
Gerenciar uma empresa não é tarefa fácil e, quando o assunto são as finanças, dúvidas e inseguranças costumam surgir. O desafio pode ser ainda maior para quem atua como MEI (Microempreendedor Individual) e precisa gerenciar as finanças pessoais e da empresa, que, às vezes, podem se confundir.
1. Separe as finanças pessoais e da empresa
É comum que muitos MEIs misturem os recursos pessoais com os da empresa, já que concentram, na mesma pessoa, um CPF e um CNPJ. Porém, fazer uma separação clara entre essas duas esferas é essencial para ter uma gestão financeira saudável e organizada.
Para evitar confusões, a primeira dica é elencar as necessidades familiares e preencher um orçamento doméstico que permita registrar, controlar e aprimorar o uso de recursos.
Chamada de pró-labore, essa retirada equivale ao “salário” do empreendedor e constitui uma despesa fixa, que deve ser prevista no fluxo de caixa da empresa (saiba mais abaixo).
2. Registre entradas e saídas de caixa
Registrar as entradas e saídas de caixa permite que o empreendedor entenda de onde vem e para onde vai o dinheiro da empresa, além de possibilitar o entendimento sobre as principais formas de pagamento feitas pelos clientes e os déficits e superávits de recursos.
Para fazer isso, é importante manter um registro detalhado de todas as receitas (entradas) — como vendas de mercadorias e prestação de serviços — e de todos os gastos (saídas) —como produtos adquiridos para revenda, embalagens, aluguel, combustível, serviços contratados e o próprio pró-labore.
3. Projete o fluxo de caixa mensalmente
Projetar o fluxo de caixa significa estimar todo o dinheiro que deve entrar e sair da empresa. Essa estimativa ajuda a visualizar antecipadamente qualquer problema que o caixa do negócio possa vir a enfrentar.
5 principais passos para se projetar o fluxo de caixa:
- Identificar as fontes de receita;
- Fazer a estimativa de todas as despesas;
- Considerar uma margem inadimplência dos clientes;
- Conhecer os prazos de pagamento e recebimento;
- Utilizar ferramentas de apoio, como programas de gestão financeira ou planilhas de Excel.
4. Mantenha reserva de emergência e capital de giro
A reserva de emergência é o montante que deve ser mantido para lidar com imprevistos, como quebra de equipamentos, quedas nas vendas ou qualquer outra situação inesperada. Ter esse dinheiro guardado evita impactos graves no caixa da empresa quando complicações acontecem.
Além da reserva, é importante que o empreendedor mantenha uma boa gestão do capital de giro – ou seja, o dinheiro disponível em caixa para arcar com as despesas e dívidas de curto prazo.
5. Precifique corretamente seu serviço ou produto
Decidir o preço a ser cobrado pelo serviço ou produto que será oferecido pode até parecer uma etapa simples. Porém, é importante ter em mente que é justamente a definição do preço que possibilita que a empresa recupere todos os custos envolvidos para disponibilizar o serviço ou produto, além do lucro desejado.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
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